Ser professor é ser um “administrador da curiosidade” de seus alunos, é ser parceiro, é ser um igual na hora de ser igual, e ser um líder na hora de ser líder, é saber achar graça das menores coisas e entender que ensinar é aprender são movimento de uma mesma canção: a canção da vida ... (Darwin Ianuskiewtz)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Oi pessoal,

Sei que estou em debito com vocês, nunca mais postei nada. Não foi falta de vontade e sim falta de tempo, pode parecer ironia, mas a própria tecnologia é que fez isso, com tantas informações que obteve desde a minha ultima postagem que a cabeça deu um nó e com isso não conseguir produzir nada de interessante. Agora espero conseguir continuar com o blog que começou como uma atividade da especialização que pretendo levar adiante informando como podemos melhorar nossa prática em sala de aula utilizando as diversas tecnologias existentes nas escolas.

domingo, 10 de outubro de 2010

Relato da experiência do uso educacional do blog

Vamos dá sequência ao nosso projeto de pesquisa, agora é o momento de vocês relatarem a experiência de cada um na criação e manutenção do blog da turma da 7ªM1, para isso gerei algumas perguntas para vocês responderem:
1. Quais conhecimentos você adquiriu com o blog ?
2. Houve  um aprendizado em matemática com o blog? Quais?
3. Você indicaria o blog como ferramenta para aprendizagem? Por quê?
4. Você gostaria de utilizar o blog em outras disciplinas? Por quê?
5. Cite alguns motivos para que os professores utilize o blog como complemento da sala de aula?
6. Relate a sua experiência com o blog.

Respondam como comentários e não se esqueçam de colocarem o nome de vocês no final.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O professor do novo século

O primeiro passo natural, em todo momento de transição, é a adaptação do antigo ao novo, ainda que de forma um tanto tímida. Essa transição nos leva a aprender a aprender, aprender a pensar, valorizar o como se aprende, o que se sabe, dotar-se de uma competência consciente sobre seu próprio conhecimento e valor.
Ao se utilizar diferentes mídias em experiências de ensino, podem-se perceber vários caminhos que nos leva a produção do conhecimento. As mídias podem ser o quadro, o papel, o giz, o lápis e o computador, o importante é lembrar que uma mídia não elimina a outra, juntas elas podem promover uma transformação ou reorganização na estrutura do ensino.
O papel do professor não é apenas o de transmitir informações, é o de mediador da construção do conhecimento. Então, as TICs - Tecnologias da Informação e Comunicação, passam a ser o "aliado" do professor na aprendizagem, propiciando transformações na sua forma de ensinar.
Nesse novo cenário, o professor deve perceber que a aprendizagem é um processo em que o aluno constrói o seu conhecimento e por isso, conhecer os recursos tecnológicos e incorporá-los na sua pratica pedagógica pode enriquecer a aprendizagem do aluno com situações do seu cotidiano.
O professor precisa ter domínio dos recursos utilizados, principalmente as TIC. Para isso, é preciso estar disposto a aprender e dedicar um tempo nesta aprendizagem, e não ter medo de errar e ver o aluno com seu aliado, pois muitas vezes eles sabem mais do que os professores, pois já nasceram na era da tecnologia. Além disso, o professor precisa mudar a sua visão de ensino deixando de ser um transmissor e passando a ser um mediador do conhecimento.
O professor ao utilizar as TICs deve promover ações reflexivas e investigativas, favorecer o processo de construção do conhecimento, saber usar pedagogicamente as TICs, proporcionar ações em que o aluno sinta-se autor-produtor de idéias, assumir uma postura de aprendiz, deve ter uma flexibilidade para revitalizar a sua prática e estratégias pedagógicas. Com a utilização das TICs o professor desenvolve uma habilidade técnica, que quando articulada com a prática pedagógica e com as teorias educacionais o auxilia a refletir sobre a própria prática, transformando-a.

REFERÊNCIAS
SLIDESHARE. Integração das mídias. Disponível em: . Acesso em: fev. 2010.
PRADO, M. E. B; ALMEIDA, M. E. B. de. Gestão da prática pedagógica. Disponível em: . Acesso em: fev. 2010.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Informática e Educação Matemática

BORBA,M. de C.; PETEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autentica, 2001. (Coleção Tendências em Educação Matemática)

O livro é mais um resultado de um trabalho em conjunto dos autores, Marcelo Borba e Miriam Penteado, em informática educativa. Nas suas 104 páginas divididas em 7 partes, os autores discutem sobre informática na Educação Matemática na seguinte ordem: Introdução – Informática: problemas e soluções; I – Programas Governamentais de Implementação da Informática na Escola; II – Experiências em Educação Matemática; III – Reorganização do Pensamento e Coletivo Pensante; IV – Implicações para a Prática Docente; V – Interação à Distância; VI – Possibilidades, Limites e Acesso.
Existem diversas barreiras que a informática enfrenta para se estabelecer na Educação. Isso, constituiu uma fonte rica para discussão dos problemas e das soluções na informática. Contudo, ainda existe uma resistência grande por parte de alguns professores com medo que essa nova mídia, o computador, possa ocupar o seu lugar ou prejudicar o desenvolvimento dos alunos. Porém, esquecem que a mídia do lápis e do papel também pode “podar” o desenvolvimento dos alunos. Na minha visão a informática tem que ser encarada pelos professores como uma aliada para melhorar o ensino, mas é preciso saber usar essa nova mídia, para que a sua utilização não seja um obstáculo e sim uma nova fonte de conhecimentos. Segundo os autores, o acesso à informática é um direito dos alunos tanto da rede pública, quanto da rede particular de ensino devendo os alunos ter no mínimo uma “alfabetização tecnológica”.
Segundo os autores os primeiros programas governamentais de implementação da informática na escola – Educom (COMputadores a EDUcação-1983); Projeto Formar (Formar I-1987, Formar II-1989); Proninfe (Programa Nacional de Informática na Educação-1989) – serviram de base para a elaboração do PROINFO – Programa de Nacional de Informática na Educação, lançado em 1997 pela Secretária de Educação a Distancia (Seed/MEC). Contudo existe uma certa preocupação na mudança de governo, pois como já aconteceu na década de 80 com os Cieds – Centro de Informática Educacional, quando suas verbas foram canceladas e não tiveram o apoio do governo estadual, estagnaram e ficaram sem força de atuação.
È importante destacar alguns pontos que impedem o sucesso da informática na educação tais como: Restrições por parte da direção no uso dos computadores levando a desmotivação dos professores em utiliza-los; espaço físico inadequado para a utilização dos computadores; falta de técnico em informática para dar apoio aos professores; falta de uma conexão 24 horas para Internet utilizando tecnologia ADSL – Linha Digital Assimétrica do Assinante.
A informática pode ser inserida no processo de ensino e aprendizado da Matemática. Alguns exemplos foram citados no livro como o uso da calculadora gráfica juntamente com CBR – Calculator Based Rager, que é um detector sônico de movimento que ao ser acoplado à calculadora gráfica permite medir a distância desse sensor a um alvo. A utilização de calculadora gráfica e softwares (programas de computadores) foram exemplos onde os alunos experimentaram com a calculadora e os softwares, em seguida gerem suas cojecturas e depois debatem entre si. Um outro exemplo utilizou a Modelagem, onde os alunos (Disciplina de Matemática Aplicada do curso de Biologia) escolheram um tema e a partir desse tema eles começaram a fazer a investigação, com o auxilio do professor, em certos temas, não existiriam a necessidade de utilizar calculadoras ou computadores, já em outros, o uso dessas ferramentas seriam indispensável.
Ao se utilizar diferentes mídias em experiências de ensino, pode-se perceber vários caminhos que nos leva a produção do conhecimento. As mídias podem ser o quadro, o papel, o giz, o lápis e o computador, o importante é lembrar que uma mídia não extermina a outra, juntas elas podem promover uma transformação ou reorganização na estrutura do ensino.
De acordo com os autores, no inicio da implantação da informática na área de educação os professores tinham medo de perder o emprego para as máquinas, como estava acontecendo em outros setores da economia, com o passar do tempo observaram que a informática não veio para substitui-los em sala mas, talvez para provocar uma mudança na prática docente. Essa mudança iria tirar vários professores de uma zona de conforto, onde quase tudo é conhecido, controlável e previsível para uma zona de risco, onde o professor é desafiado constantemente a rever e ampliar seus conhecimentos.
Coma utilização da Internet surgiu um novo tipo de Educação à Distância (EaD), que antes se baseava no envio de material para o aluno, onde o aluno lia e respondia e enviava de volta tudo pelos correios. Na década de 80 e 90 foi incluída a televisão onde os alunos viam e ouviam os professores porém, não interagiam com eles e suas atividades, pois eram enviadas pelos correios. Atualmente com o uso da Internet, a interação entre professor e aluno é quase parecida com uma sala de aula presencial, pois o professor pode dar um retorno imediato às dúvidas dos alunos se estiverem usando o chart (lista de discussão) ou um retorno posterior se estiverem usando o e-mail (correio eletrônico). Com toda essa tecnologia disponível fica mais fácil a realização do EaD. Imaginem uma sala de aula onde cada aluno possa estar numa parte da cidade, do estado, do país ou até do mundo, interligados pela grande rede mundial de comunicação que é a Internet.
Ao meu ver é fundamental a presença da informática nas escolas públicas, não só dos computadores mas também da Internet, para que se possa viabilizar a socialização da tecnologia.